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Uma Paixão por Causa do Livro de Um Astrofísico
Por TERESA FIRMINO
Sexta-feira, 09 de Abril de 2004

Antónia Monteiro nasceu em Glasgow, na Escócia, há 35 anos e veio para Portugal com seis meses. Viveu e estudou em Lisboa, na Faculdade de Ciências, até aos 20 anos. No fim da licenciatura de Recursos Faunísticos e Ambiente, procurou um local para fazer um estágio e deparou-se com uma descrição do laboratório de Paul Brakefield, da Universidade de Leiden, na Holanda. Viu que faziam experiências de selecção natural com borboletas tropicais.

Escreveu-lhe uma carta a dizer que se interessava pelo estudo dos ocelos, manchas que parecem olhos nas asas das borboletas: "E ele respondeu entusiasticamente que as borboletas de Leiden tinham ocelos!", conta. "Fiquei apaixonada pela investigação com as borboletas e continuei em Leiden e em Edimburgo para o meu doutoramento."

Depois foi para a Universidade de Harvard, nos EUA, para um pós-doutoramento, com borboletas, e voltou ainda a Leiden para outro pós-doutoramento, com as mesmas borboletas. "Vim para Buffalo, há cerca de dois anos, para começar o meu próprio laboratório", contou ao PÚBLICO numa troca de E-mails.

O interesse pelas borboletas começou durante a licenciatura, quando leu o livro de um cosmólogo e astrofísico inglês - "O Universo Inteligente", de Fred Hoyle, conhecido por ter inventado a expressão Big Bang, nos anos 50, ao ridicularizar a teoria que defende que o Universo nasceu de uma grande explosão. A certa altura, Hoyle falava dos ocelos.

Antónia Monteiro também se lembra de uma saída de campo à Arrábida com os colegas de curso. No meio de um laranjal silvestre estava a borboleta do medronheiro - a "Charaxes jasius", que é a maior borboleta diurna de Portugal, chegando a ter oito centímetros de envergadura. "Nunca mais me esqueci dessa borboleta. Foi das coisas mais belas que vi até agora." Topo de Página

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